3.10.2006

"De tantas tantas mão que nos passam pelas mãos e tão poucas que são as que nunca se esquecem"*

Vão-se acumulando rostos, nomes, momentos cada vez mais fugazes. A primeira vez de quase tudo já passou. Mas tão bom, tão bom saber que as mãos de que nunca me esqueço me enchem o coração mesmo à distância de meia dúzia de paìses, até através de continentes, a transbordar sorrisos de bocas que já se calaram. E, vendo bem, ao contá-las os dedos das minhas não chegam.


*título roubado ao David Mourão-Ferreira, excerto de um poema que ficou dentro da minha cabeça sem mais versos nem livro nem página nem referência completa