7.01.2004

“Back to life, back to (this strange) reality…”

Uma mãe é uma mãe é uma mãe e a minha juntou todas as GR’s na minha ausência. Meio ensonada ainda consigo ler meia dúzia de crónicas de um blogueador para matar as saudades.

Uma mãe é uma mãe é uma mãe e a minha fez todos os petisquinhos preferidos.

Descubro que ainda sei conduzir (Uffa!).
Faço a revisão de imprensa no monte de revistas da sala fico a saber que a filha do Carlos Cruz está a tentar bater o recorde do Guiness de miúda mais tatuada (todas com um significado “muito especial” que oscila entre Buda, ex-namorado e símbolos tribais), a Fernanda Serrano está careca mas ainda fica mais gira e Pimpinha encontrou um namorado que gosta dela pelo que ela é e não por ser “uma figura pública”.
Na revista onde a minha prima de 11 anos actualiza os “Morangos com Açúcar” vejo que a melhor amiga da suposta namorada do Cristiano Ronaldo expôs toda a intimidade da amiga diz que ela está desesperada a tentar contactá-lo e que provavelmente está grávida (agradecia o contacto da a melhor amiga da suposta namorada do Cristiano Ronaldo, quero recomendá-la como confidente da senhora do “guichet” do banco que me “chamou atraso de vida” baixinho a pensar que eu não ouvia quando enganei a preencher um impresso).

Portugal está na final, lá fora toda a gente festeja e eu nem força tenho para pestanejar, ai...

Hoje acordo na minha casa que por agora ainda me parece estranha e vejo (leia-se rereconfirmo) que a CC é uma querida e está a merecer os bombons prometidos, hhihihih...

Sou obsessiva-compulsiva e não confio nos correios. Enviei uma carta muito importante em correio azul registado do país onde estava até ontem para outro. Agora estou num terceiro (este, o meu e o melhor!), a carta está atrasada e eu já a aplicar teoria da conspiração a imaginar os carteiros a deitar cartas ao rio porque está sol e querem é ir apanhar sol para o parque, como é que dará para confirmar isto, telefonar para os correios de onde enviei, para os do destinatário, devolvem para o meu endereço? Aiii, acho que hoje ainda me vão chamar novamente “atraso de vida” (episódio marcante da minha vida, foi aí que nasceu a minha alergia a impressos e formulários, fico logo assim com uma cara séria de quem vai para a guilhotina).


Por mim já estava na praia mas uma mãe é uma mãe é uma mãe e a minha organizou um comité de boas-vindas que consiste em senhores do gás natural a adaptar o fogão (já disseram que o esquentador estava mal montado, já conseguiram entalar um martelo nuns ferros da parede e oiço mais vezes do que seria desejável “aiaia isto só a mim” e “agora, o que é que eu faço”).