1.17.2005

Merda, hoje estou na curva descendente da montanha-russa...*

Sou esse pó que escondeste
Devagarinho com o pé
Para o canto debaixo
Da mesa no canto da parede
Onde os teus papéis se acumulam
Num equilíbrio que desafia a gravidade
No canto onde naquele dia me encostaste
E me fizeste contar as estrelas do céu
Uma a uma a uma
Até à última
(uma muito pequenina que nunca existiu)


*...e já agora, farta da montanha-russa. Eu era mais planícies agora.