12.22.2005

"The state that I am in"*

De roupão, muito orgulhosa de ter feito azevias (não tão orgulhosa de metade do recheio ter "desaparecido" antes de as fritar), muito triste denenhuma das mensagens em rodapé na Praça da Alegria ser para mim(o Jorge Gabriel tem muitíssimo jeito para falar com as "avós"!)


* título de uma canção, Belle and Sebastian

eu diria em meia dúzia de dias...

"If the guy who did Super Sized Me did Christmas Dinner Me, he'd be dead in a month"

Sam Wollaston's Guardian 2, 20/11/05

12.18.2005

Hostilidades Natalícias - estudo comparativo



Panetone: um bolo-rei sem amêndoas nem fava nem brinde, é o que é.
Rita: o "pudding" ali de baixo não me convenceu, muito forte no álcool.

As azevias com recheio de grão e os sonhos com calda continuam num confortável primeiro "ex-aequo".


Ah e já senti o Natal: fiquei de lagrimita no olho com um anúnco da, erh, American Express (ou seria da Mastercard?): "blabla 185$ bleblable 50$, um Natal com o seu primeiro neto, sem preço". Razão tinha o senhor aos gritos para o mar de gente na Regent St este fim-de-semana: "Go home and stop sinning, you shopaholics".

12.09.2005

Declaro abertas as hostilidades natalícias!

Está ali à espera do teste comparativo com as azevias (tenho cá um pressentimento que não tem hipóteses)

Resolução de ano novo

Ser produtiva, trabalhando menos horas. Ou seja: começar cedinho!

(resolução difícil de cumprir, acredito que existe um predisposição genética em portugueses, espanhóis, gregos e sul americanos para o contrário)
Às vezes precisa-se de um "tens razão", de um afago, de um "pois é, não devia ser assim".

Mas a maior parte das vezes nada é tão eficaz como um "deixa-te de merdinhas".

12.08.2005

...

Já acreditavas dominar o malabarismo quando tropeças nas pequenas e importantes coisas, no milionésimo tijolinho que nos distingue uns dos outros. É a tua armadilha sempre. Cala-te as palavras, baralha-te as mãos e leva-te os olhos para longe.
Entre o que se aproxima demasiado rápido e o que vagarosamente se afasta sem que o consigas agarrar não consegues escolher.
É grave, e tu sabes, quando nem aquele verso te dá descanso, quando nem aquele refrão te adormece. Muito mais grave quando o abraço que precisavas há muito partiu.

12.02.2005

Serviço público